O ano de 2021 pode ser considerado como um dos melhores, senão o melhor, da história do mercado imobiliário no Brasil, por conta do crescimento da oferta de crédito, do número de lançamentos de imóveis e do nível de vendas de imóveis novos e usados.
Evidentemente que esse retrospecto é animador e traz muito otimismo para as tendências do mercado imobiliário para 2022, que apresentam uma previsão de crescimento ainda maior do que o projetado para a economia nacional, com o aumento da geração de negócios e criação de novas oportunidades profissionais.
É claro que há alguns pontos estratégicos que precisam ser cuidadosamente observados para orientar o trabalho de Corretores de Imóveis e imobiliárias, pois estamos falando de mais um ano que pode ser muito promissor, mas ainda com desafios na economia, na saúde e também na política, já que será um período com campanha eleitoral e eleição presidencial.
A expectativa dos especialistas para o cenário econômico é de que as taxas de juros para crédito imobiliário se mantenham num nível abaixo de 2 dígitos e que a taxa básica de juros Selic permaneça em patamares historicamente reduzidos e atraentes para movimentar com segurança o acesso ao crédito e estimular o interesse de compra dos consumidores.
Um fator decisivo para o fortalecimento do mercado imobiliário é o planejamento das famílias nos processos de financiamento e crédito imobiliário, pois é importante um bom planejamento do comprometimento da renda para que o risco de inadimplência seja reduzido. Essa é a condição que torna a oferta de crédito mais acessível e com juros mais baixos.
O fato é que a compra e venda de imóveis permanecerá sendo uma forte tendência em 2022, pois o mercado imobiliário é um investimento tradicional e sólido, como uma ativo consolidado, confiável e seguro, pois o imóvel residencial no Brasil é considerado uma reserva de valor. Ou seja, mesmo diante de uma crise, o imóvel está sempre lá.
Fonte IBRESP